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O mundo controlado pelas informações e pelo conhecimento tornou-se realidade, o futuro já chegou. Estudos comprovam que em um único dia do século XXI, conseguimos obter mais informações do que um indivíduo da Idade Média tinha em toda a sua existência. Mas o que fazer com tantas informações?O que muda em nossas vidas?
A cada dia aumentam a quantidade de jornais, revistas, livros, estações de rádio, canais de TV, sites na internet. Somos bombardeados por informações que partem de todas as direções, tudo isto causa fascínio em uns e medo em outros, tecnofobia.
A educação formal neste contexto é desafiada a expandir seus horizontes, para não correr o risco de perder o bonde da história. O ato de ensinar está modificando-se com a reinvenção do tempo e do espaço. Tempo real, tempo virtual, ciberespaço.
A sede cada vez mais enfática por informações tem nos levado ao labirinto da desinformação ou do saber supérfluo. Não é mais possível navegar em mares tranquilos, pois eles deixaram de existir. É necessário navegar em águas mais profundas, mesmo correndo o risco de afundar no mar informacional. Avante marinheiros do século XXI! Navegar “é preciso; viver não é preciso”. Pelo menos assim, pensava o poeta Pessoa.
Rita de Cássia Neiva Trindade
Pólo: Espinosa

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