Encontro Presencial Modulo 12

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Tecnologia da informação e comunicação (TIC) pode ser definida como um conjunto de recursos tecnológicos, utilizados de forma integrada, com um objetivo comum. As TICs são utilizadas das mais diversas formas, na indústria (no processo de automação), no comércio (no gerenciamento, nas diversas formas de publicidade), no setor de investimentos (informação simultânea, comunicação imediata) e na educação (no processo de ensino aprendizagem, na Educação a Distância).
O desenvolvimento de hardwares e softwares garante a operacionalização da comunicação e dos processos decorrentes em meios virtuais. No entanto, foi a popularização da internet que potencializou o uso das TICs em diversos campos.
Através da internet, novos sistemas de comunicação e informação foram criados, formando uma verdadeira rede. Criações como o e-mail, o chat, os fóruns, a agenda de grupo online, comunidades virtuais, web cam, entre outros, revolucionaram os relacionamentos humanos.
Através do trabalho colaborativo, profissionais distantes geograficamente trabalham em equipe. O intercâmbio de informações gera novos conhecimentos e competências entre os profissionais.
Novas formas de integração das TICs são criadas. Uma das áreas mais favorecidas com as TICs é a educacional. Na educação presencial, as TICs são vistas como potencializadoras dos processos de ensino – aprendizagem. Além disso, a tecnologia traz a possibilidade de maior desenvolvimento – aprendizagem – comunicação entre as pessoas com necessidades educacionais especiais.
As TICs representam ainda um avanço na educação a distância. Com a criação de ambientes virtuais de aprendizagem, os alunos têm a possibilidade de se relacionar, trocando informações e experiências. Os professores e/ou tutores tem a possibilidade de realizar trabalhos em grupos, debates, fóruns, dentre outras formas de tornar a aprendizagem mais significativa. Nesse sentido, a gestão do próprio conhecimento depende da infraestrutura e da vontade de cada indivíduo.
A democratização da informação, aliada a inclusão digital, pode se tornar um marco dessa civilização. Contudo, é necessário que se diferencie informação de conhecimento. Sem dúvida, vivemos na Era da Informação.

FONTE: www.infoescola.com
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Imagine ligar seu rádio neste instante e ouvir transmissões de palestras, aulas de Língua Portuguesa, História do Brasil, Geografia, Física, Química e cursos práticos sobre Rádio, Telegrafia, Telefonia e Silvicultura? Pois esses eram alguns dos principais programas transmitidos pela primeira emissora do país, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, fundada em 1923.

Idealista, o professor e antropólogo Roquette Pinto acreditava no poder de levar educação e cultura ao povo brasileiro usando uma surpreendente novidade tecnológica: o rádio. Naquela época já se percebia o potencial educativo do rádio como forma de propagar o saber, graças ao seu alcance, visando à melhoria da educação, diante do grande índice de analfabetismo da época.

Em 1934 foi inaugurada a estação da Rádio Escola Municipal do Distrito Federal que transmitia conhecimentos sistematizados para escolas e para o público em geral. Os alunos-radiouvintes matriculados recebiam, antecipadamente, as apostilas das aulas radiofônicas pelo correio ou na própria Rádio. Acompanhavam as aulas pela Rádio-Escola, resolviam as questões que estavam na apostila e as remetiam pelo correio ou entregavam na Rádio. Quando tinham dúvidas sobre os exercícios, comunicava-se com a Rádio-Escola por telefone, cartas ou visita aos estúdios da Emissora.
Em 1936, não conseguindo mais manter a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro sem publicidade, Roquette Pinto cedeu-a ao Ministério de Educação e Saúde com o compromisso de que a emissora continuasse a difundir programas educativos e culturais. Ela passou, então, a denominar-se Rádio do Ministério de Educação e Cultura (Rádio MEC), iniciando, assim, o sistema de Rádios Educativas no Brasil.

Fonte: Rádio e Educação Caminhos que se cruza. Patrícia Horta Doutoranda em Comunicação – ECA/USP e Renato Tavares Mestrando em Comunicação – ECA/USP
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Diálogo em rede

Num futuro não muito distante homem e computador dialogam:

Computador- O que seria dos homens se não existissem as máquinas?

Homem- Continuaríamos vivendo.

Computador- Disto eu sei, mas a pergunta é como viveriam?

Homem- O que você esta querendo dizer sua lata velha?

Computador-Que o mundo nunca mais será o mesmo depois que fomos criados. Nós seremos o futuro.

Homem- Tecnologias surgem, tecnologias desaparecem, no entanto a inventividade humana nunca terá fim.

Computador- Mas vocês humanos não podem nos tratar como qualquer tecnologia. Somos tão importantes que um novo espaço foi criado exclusivamente para nós, o ciberespaço.

Homem- Mas o ciberespaço é o resultado de uma nova cultura criada por nós, trata-se da cibercultura.

Computador- Vocês criaram uma nova cultura, no entanto muitos não fazem parte desta nova cultura, são os analfabetos do futuro ou digitais.

Homem- Como ousa dizer isto se inúmeros são os programas de inclusão digital.

Computador-Como falar em alfabetização digital para pessoas que ainda não foram alfabetizadas nas letras?

Homem- Reconheço esta situação, mas este quadro esta mudando com a educação digital, os laboratórios de informática nas escolas e os telecentros.

Computador- Vejo que tem posições muito diferentes das minhas. Entretanto devo reconhecer que vivemos a minha era, a Era tecnológica.

Homem- Sim, com você nossas vidas tornaram-se mais fáceis. Namoramos,compramos,pesquisamos através da internet, e com isto entramos em conexão com toda a Aldeia Global.

Rita de Cássia Neiva Trindade